Deve ser divulgado hoje o resultado dos exames de amostras realizados nos olhos das quatro pacientes que perderam uma das visões depois de serem submetidas a cirurgias de catarata. Os testes vão identificar a bactéria que causou a infecção.
Enquanto isso, a Polícia Civil instaurou inquérito para investigar a série de operações realizada no Instituto da Visão de Pernambuco, em Caruaru na semana passada. Em 30 dias, será apontado se houve negligência médica. Possíveis transgressões às normas sanitárias nos processos de esterilização estão sendo avaliadas pela Vigilância Sanitária do município, que pode aplicar multa à empresa de valor entre R$ 2 mil e R$ 200 mil.
De acordo com o diretor da Vigilância Sanitária de Caruaru, Paulo Florêncio, conhecer o micro-organismo permite apontar o meio de contaminação, possivelmente causada por Pseudomonas. “Se for confirmada, é provável que a infecção tenha ocorrido pelo uso de instrumento cirúrgico”, afirma.
Duas das quatro vítimas ainda não decidiram se acionarão a Justiça contra o Instituto da Visão de Pernambuco. De acordo com a filha da moradora de Sanharó, de 80 anos, que pediu para ter o nome preservado, a família espera a recuperação completa da paciente. “Ela ainda está muito abalada e preferiu o silêncio. Não quer que tomemos nenhuma decisão por enquanto”, resume.
Em Pesqueira, Simone Galdino, 47, também não decidiu se levará o caso à Justiça e aproveita o tempo em que continua de licença do trabalho para se recuperar do trauma. Já a moradora de Caruaru, Margarida Cavalcanti Teixeira, 68, mesmo temendo a cegueira completa por ser diabética, não cobrará a questão legalmente. “Só por dinheiro? O olho não vem mais”, disse. Para a advogada Cleise Domingos, que representa a única paciente a já ter decidido levar o caso às instâncias judiciais, Elizabete Lopes de Andrade, o momento é de espera. “Estamos prestando assistência às famílias, enquanto elas se recuperam do trauma e possam pensar bem no que fazer. Podemos, inclusive, entrar com uma ação conjunta na Justiça”, explica.
O oftalmologista Renato Lira afirmou que uma inspeção particular será contratada para verificar as condições de uso do bloco cirúrgico da clínica e reagiu sem surpresa à notícia que uma das pacientes deve mover ação judicial contra ele.
“Independentemente da iniciativa delas em buscar a Justiça, continuamos à disposição das pacientes e suas famílias para o que for necessário”, garante. Ontem, o Ministério Público de Pernambuco requisitou informações à Vigilância Sanitária local. Todo o trabalho de campo do órgão, que desde o dia 30 de março interditou o bloco cirúrgico do Instituto da Visão, foi documentado e será encaminhado ao MPPE e ao Tribunal de Justiça.
Com informações do Diario de Pernambuco
Duas das quatro vítimas ainda não decidiram se acionarão a Justiça contra o Instituto da Visão de Pernambuco. De acordo com a filha da moradora de Sanharó, de 80 anos, que pediu para ter o nome preservado, a família espera a recuperação completa da paciente. “Ela ainda está muito abalada e preferiu o silêncio. Não quer que tomemos nenhuma decisão por enquanto”, resume.
Em Pesqueira, Simone Galdino, 47, também não decidiu se levará o caso à Justiça e aproveita o tempo em que continua de licença do trabalho para se recuperar do trauma. Já a moradora de Caruaru, Margarida Cavalcanti Teixeira, 68, mesmo temendo a cegueira completa por ser diabética, não cobrará a questão legalmente. “Só por dinheiro? O olho não vem mais”, disse. Para a advogada Cleise Domingos, que representa a única paciente a já ter decidido levar o caso às instâncias judiciais, Elizabete Lopes de Andrade, o momento é de espera. “Estamos prestando assistência às famílias, enquanto elas se recuperam do trauma e possam pensar bem no que fazer. Podemos, inclusive, entrar com uma ação conjunta na Justiça”, explica.
O oftalmologista Renato Lira afirmou que uma inspeção particular será contratada para verificar as condições de uso do bloco cirúrgico da clínica e reagiu sem surpresa à notícia que uma das pacientes deve mover ação judicial contra ele.
“Independentemente da iniciativa delas em buscar a Justiça, continuamos à disposição das pacientes e suas famílias para o que for necessário”, garante. Ontem, o Ministério Público de Pernambuco requisitou informações à Vigilância Sanitária local. Todo o trabalho de campo do órgão, que desde o dia 30 de março interditou o bloco cirúrgico do Instituto da Visão, foi documentado e será encaminhado ao MPPE e ao Tribunal de Justiça.
Com informações do Diario de Pernambuco
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